sábado, 8 de junho de 2013


PROVOCANDO NOSSOS MILAGRES
Para você o que é uma “provocação”?
 
A pedagoga Michele Mello em um de seus livros ressalta que a mulher Sunamita, citada na bíblia, é uma “provocadora”.

Trazendo o conceito de PROVOCADORA, a autora diz: Alguém que desafia algo ou alguém, ou seja, é aquele que vai fazer acontecer aquilo que ele precisa.

No contexto do seu livro ela nos desafia a agir como a sunamita, e provocarmos  os  nossos milagres.

A autora nos estimula a  provocar a Deus, e fazê-lo se levantar do seu trono para nos conceder favores não merecidos. Assim como ela, o salmista no verso 26 do capítulo 44 pede a Deus que se levante em nosso auxílio, e nos resgate por amor das Suas misericórdias.

Não sei quantas de nós estamos precisando neste momento, de que o Senhor se levante a nosso favor, mas sei que se nos dispusermos para a peleja seremos vitoriosas. Nossa conquista nos garantirá o gozo ao alcançarmos o favor do Todo Poderoso.

Muitas vezes olhamos para os filhos  que não possuem um procedimento padrão, e ficamos desesperançadas sem saber o que fazer. Apesar de perseverarmos em oração, temos a sensação de que os seus inimigos os estão vencendo.
 
Nosso desafio então é atrair a atenção de Deus para eles e para isso não podemos medir esforços.

Precisamos provocar os milagres em nossa família através da oração, que independente da nossa hesitação, Deus anseia por ouvir.

Quero te encorajar a lembrar de nossos filhos, estes que são propriedade pessoal de Deus. Eles são seus tesouros particulares e, que antes de sermos chamadas de “mães, as nossas heranças já eram chamadas de “filhos”, por Deus”. Essa lembrança nos encoraja e nos estimula a dobrar os joelhos em oração. 

Na nossa memória também deve estar a lembrança de que Mateus, o seguidor fiel de Jesus, registra em seu livro o momento em que Cristo se revela Senhor de todo o poder.  

Também devemos nos lembrar de Lucas que também fez um registro que não podemos de forma nenhuma deixar apagar de nossa memória. Ele deixou escrita a nossa garantia, de que o mesmo poder e autoridade que Jesus possuía Ele nos transmitiu quando disse: “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”. (Lc 10:19)

 
Nem toda a força  do adversário poderá vencer aquele que está guardado debaixo das orações de uma mãe, porque com ela está a maior autoridade existente nos céus ou na terra.  A promessa do senhor é de que “nada nos fará dano algum” e é nessa fé que devemos caminhar.

Os laços que tentam prender nossos filhos e os riscos que eles correm pelos venenos destilados por toda sorte de peçonha, precisam se deparar com o poder do altíssimo que conosco está.

Somos animadas através da palavra de Deus a seguir para o alvo.  Com a autoridade dada por  quem tudo pode, não temos que temer, e nem mesmo vacilar.

Se quisermos ver nossos filhos salvos, integrando a comunidade de “filhos de Deus” na face da terra, é urgente que nos coloquemos em intercessão por eles. Ou seja, é imprescindível que as necessidades dos nossos filhos sejam apresentadas diante de Deus através das orações.

Militaremos no espírito a favor daqueles que amamos, porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim, poderosas em Deus para destruição das fortalezas.

“... Uma mulher de fé é incansável na esperança...” é o que diz a letra da música de Kleber Lucas, e traduz muito bem a postura de algumas mães que não desistem jamais.
 
 
Estamos rodeadas pelos exemplos de vida dessas mulheres, que não se deixaram ser levadas pelas dificuldades. Com elas aprendemos a estar diante dos comportamentos inadmissíveis dos nossos filhos buscando a direção de Deus, e, investindo com vigor para que suas histórias sejam transformadas.

A história da humanidade está recheada de exemplares femininos que deixaram seus legados, para que nos sirvam de esperança e incentivo. Espalhadas pelo mundo inteiro elas nos mostram que podemos correr a carreira que nos está preparada.

História como a de Agostinho, cuja influência exercida sobre grandes homens que marcaram o cristianismo, por todas nós é conhecida.

Mas a sua biografia não foi assinalada só pelo sucesso. Por ser um jovem cheio de talentos mal administrados, deixou sua capacidade intelectual o levar à soberba e a paixões desenfreadas. Por um longo período de sua vida ele se envolveu com a prostituição e com heresias religiosas da época.

Sua mãe Mônica, foi uma mulher de oração e um padrão a ser seguido por todas nós mulheres do século XXI. Ela não dava descanso aos seus  joelhos. Orava dia e noite na esperança de ver o seu filho livre de tanto pecado. Num dia já desesperada, procurou um bispo no anseio de que sob os conselhos do mesmo o seu filho
interrompesse com aquela rotina de vida promíscua. O final daquele encontro ficou carimbado com as palavras que lhe foram ditas pelo bispo. Ele a recomendou a seguir o seu caminho, pois seria 
impossível um filho se perder diante de tantas lágrimas e orações de uma mãe.

Outra mulher que também nos atrai a atenção é a esposa do pastor chinês Li De Xian. Alguns estrangeiros se aproximaram dela, e curiosos quiseram saber  o que ela pensava sobre as crueldades sofridas pelos cristãos chineses. Ela os surpreendeu dizendo que as perseguições os mantinham alertas para o fato de que eles estão em uma guerra espiritual constante. Acrescentou que a luta era diária e que eles conheciam os seus inimigos. Disse também que por causa disso os chineses, talvez estivessem mais preparados para lutarem pelos cristãos dos países chamados “livres”.

Vejo essas sábias palavras como um alerta para nós mulheres, que somos mães de filhos que se desenvolvem na chamada “nação livre”. 

É necessário refletir sobre a liberdade que os nossos filhos experimentam viver diariamente, bem como sobre as suas inevitáveis consequências.

Conscientes de que a nossa luta espiritual é diária, não podemos baixar a guarda em relação a eles. Podemos com os olhos da fé e encorajadas pelo espírito Santo, buscar
Deus mudanças que aos nossos olhos parecem impossíveis.

Entendendo o nosso papel como intercessoras e nos empenhando nele, gozaremos das delícias de poder também celebrar as conquistas inerentes a essas batalhas.

Deus tem nos feito mulheres guerreiras para respondermos ao seu chamado de vencer desafios. Se toparmos, veremos nossa história contada e os nossos filhos influenciando os que se encontram próximo a eles. Mas também podemos dizer não, e testemunharmos esses mesmos filhos sendo devorados pelos seus adversários.

Que lição nos deixou a mãe do evangelista Moody, quando não poupou lágrimas e orações diante de Deus, pelo filho! As orações incessantes de uma simples lavadeira, não só livrou a alma do seu filho da morte eterna, como também fez dele um referencial para muitas gerações.

Não podemos nos deter ao enfrentarmos as aparentes derrotas, e muito menos desistir da luta. Isto é o que Ruth Graham nos ensinou com seus atos de coragem. Esposa de um 
dos maiores evangelistas, ela passou por situações que pensamos que somente nós, mulheres sem rosto ou nome, encaramos. Franklin Graham, apesar de ser filho de um reconhecido e proeminente líder religioso, esteve afastado do evangelho trazendo apreensão para sua mãe, bem como para toda a sua família.

Mas a palavra de Deus diz que “... não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” e sua mãe tomando posse desta palavra nos transmitiu um ensino prático: orar e esperar com paciência no Senhor. Por causa da oração de Ruth, nos dias atuais temos o privilégio de ouvir ministrações de Franklin Graham.

Essas mulheres guerreiras que não desistem dos seus sonhos, nos estimulam a perseguir os nossos alvos e não desistir até que os tenhamos alcançado. Elas nos mostram que as nossas aspirações devem ser caçadas insistentemente com radares.

Buscando a face do Senhor a favor dos nossos filhos, certamente eles encontrarão forças para enfrentar as pressões que lhe são impostas diariamente pelo mundo.

Na força e no poder do espírito Santo transporemos barreiras e frustraremos os planos de Satanás.  Caminharemos crendo que  Deus é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente, além daquilo que pedimos ou pensamos.
Pessoas que tem atitudes se diferenciam das demais”, e a nossa querida Susanna Wesley é prova disto. Essa mulher tinha tudo para ser uma mãe sem nenhuma perspectiva, mas mudou o seu foco e se tornou um exemplar precioso para o mundo moderno.

Mesmo com tantas dificuldades que pareciam persegui-la, ela lutou com garra e correu atrás dos seus ideais como ninguém. 

Susanna foi um “molde” de mulher, que pode ser o nosso número. Creio que ele se encaixa muito bem em qualquer tamanho de mãe.
Sendo disciplinada, foi também disciplinadora, educadora e zelosa com seus filhos, e acima de tudo foi a mulher de oração. Suportou sofrimentos e fracassos como poucas de nós experimentamos.

Com seus ensinamentos e suas horas diárias na presença de Deus, Susanna Wesley encucou nos corações de seus filhos os verdadeiros valores divinos. Os ensinou na prática a verdadeira fé. 

Sua vida foi coroada de glória. Antes de ser recolhida pelo Pai, ela teve o privilégio de ver seu filho John Wesley ministrar a Palavra de Deus para grandes multidões. Susanna foi uma mulher gerou orgulho nos seus filhos e influenciou tantas outras gerações, inclusive a minha e a sua.

Seu sonho era ser espiritualmente uma luz  em sua nação. Mas o Deus que faz mais  do que pedimos ou pensamos, usou a sua maternidade para romper as barreiras familiares e até geográficas.  Por causa de Susana, os “Metodistas” são exemplo de um cristianismo sério, e graças as suas orações, pessoas do mundo inteiro foram também alcançadas.

As orações de mulheres como Susana, Ruth e, tantas outras que estão no anonimato, é que modifica o mundo. Estas mulheres de oração nos deixam legados e nos direcionam para caminhos de vitória.

Grandes homens da história cristã tiveram mães sem nomes ou rostos, mas com certeza elas tinham joelhos calejados e vozes roucas por causa dos seus incessantes clamores.
Mulheres de fé, que não abriram mão do poder que lhes foi dado por Jesus e que usaram dele para destruir os laços malignos, aniquilando as investidas  do reino das trevas, e jubilando pelas conquistas alcançadas na vida de seus filhos.

Contemplando Jesus Cristo, não olhamos com olhos naturais para as situações familiares que nos paralisam. Vemos em triunfo o futuro daqueles a quem Deus tem nos confiado em oração

“... Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal”. Este texto nos mostra Jesus se dirigindo ao espírito maligno que estava em um jovem e ordena para que saia dele. O demônio não pôde resistir à presença e nem a ordem de Jesus e saiu sem lhe fazer mal.

Este exemplo clássico bíblico enuncia perfeitamente qual deve ser a postura de uma pessoa possuidora de fé. A autoridade usada por Jesus para libertar este jovem é a mesma que Ele concedeu a mim e a você, dando-nos pleno poder sobre toda a ação do inimigo. Ele nos faz compreender que a mulher que entende o seu privilégio como uma intercessora, usa do poder que lhe foi concedido. Ela é alguém que não abre mão de ser instrumento de bênção nas mãos do Senhor.

Quão maravilhoso é o poder deste Deus que é vivo e reina eternamente. Mesmo quando não sabemos exatamente qual a atitude a ser tomada, agimos pela fé, crendo que tanto o querer, quanto o realizar vem do Senhor.

Ele está esperando que nós façamos uso deste poder e nos posicionemos diante dos espíritos que atormentam os nossos filhos. Podemos frustrar os planos de Satanás através do nome de Jesus.

Mulher, o poder que opera em nós vem de Jesus Cristo, então não hesite, ore; interceda em nome d’Ele. Como  aquele espírito não resistiu e deixou o jovem de Cafarnaum, assim também será na vida do jovem do Brasil, da juventude da Suíça, do moço da Alemanha e da África, bem como da juventude de todos os lugares onde houver uma mãe clamando e pagando um preço de oração. 

A Bíblia nos garante que Deus não nos deu filhos para povoar o inferno, então não silencie. A sua voz tem o seu DNA e somente você é identificada por ela diante de Deus. Gaste um tempo na presença do Senhor e ore a favor de seus filhos. 

Ao romper a barreira do nosso silêncio, Deus moverá céus e terra para  responder as nossas orações.  “Seguiremos firmes e constantes sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor” e que “... não militamos segundo a carne... porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas”. IICo 10:3-4
 
Lembre-se:...“Uma Mulher de Fé... Provoca seus Milagres... e faz o Deserto do Seu Filho Florescer...”.

 
  
 


             SEM NOME, APENAS UM RÓTULO NO CORPO
                            
            
Pessoas do mundo inteiro se preocupam com as possíveis influências que um nome pode lhes acarretar.
Mas será possível um nome mudar toda a vida de uma pessoa?!
 
O uso do nome é tão valorizado que alguns “famosos”, algumas “celebridades” frequentemente assumem um nome artístico
 porque seus nomes reais não são considerados atrativos, ou então são difíceis na sua pronúncia correta. Outros simplesmente
 com a intenção de adquirir “status”, fazem o mesmo.
Até a vaidade tem uma enorme força neste fenômeno, pois alguns preferem usar nomes artísticos para serem sempre lembrados
 por sua família a exemplo de personalidade já consagrada.··.
Existem os casos em que os seus nomes são mudados para se estabelecerem algum tipo de aliança emocional ou religiosa.
Fato é que nos surpreendemos frequentemente quando deparamos com documentos originais, ou mesmo informações
os verdadeiros nomes de algumas pessoas.
                                              
 Muitas são os que se empenham e dão o seu melhor na esperança de ter seus talentos e virtudes reconhecidos e o seu nome
citado nas listas dos melhores... Quem sabe no Guinness?! Ainda assim tais listas demonstram-se demasiadamente restritas.

                                         
Talvez o seu nome não seja conhecido como o meu não o é. Assim como a mim, você nem saiba o significado do seu nome
                               
Se citado publicamente ele não provocará nenhuma reação nas pessoas, mas revelará que 99,99% do mundo não se dá conta da nossa existência.
 
Por muitos anos, na minha infância, escrevi o meu próprio nome de forma errada. Além do mais, minha própria tia me chamava
por um nome que não era exatamente o meu.
 
Para alguns somos simplesmente um rosto anônimo vivendo a 18,30, 50 ou 70 anos. Andando por todos os lados e se orientando
por uma bússola chamada persistência.
 
Se este é o seu caso não se orgulhe, ou fique a lamentar, porque você não é o primeiro anônimo da humanidade e não será o
último.
 
Não sei exatamente quais são os mistérios que envolvem os nomes, mas sei de uma coisa: há um nome que tem todo poder de destruir as fortalezas que nos impedem de vivermos além das dificuldades que os nossos nomes, ou a ausência deles nos trazem.
 
Nos tempos que antecedem a Jesus a maioria das mulheres não tinha autonomia para construírem os seus nomes. Elas eram rejeitadas
e desconsideradas socialmente. Mas Jesus quebrou este paradigma, e com o seu jeito único surpreendeu os povos da época, chamando-as pelos seus nomes e permitindo que elas o servissem e o acompanhassem nas suas muitas andanças.
Ele as valorizou e ousou defendê-las publicamente, libertando-as das marcas do passado.
Seu tratamento diferenciado trouxe para elas a cura física e emocional.
 
Jesus tem o nome que está acima de todo nome. Com o seu poder e autoridade   mudou a mentalidade daqueles que desonravam as mulheres, e ainda hoje muda   a mentalidade daqueles insistem nesta prática. Cristo faz com que as mulheres se sintam respeitadas e amadas. Por isso não importa se não temos os nossos nomes em relevância, o que importa de fato é assumirmos a nossa identidade em Cristo Jesus.
 
O Senhor não está preocupado com o nosso nome, mas com o nosso caráter. Temos base suficientemente forte para entender que Deus
 opera milagres para quem tem seu nome nas listas dos mais respeitados e também para aqueles cujos nomes estão tão sujos, que já nem é mais
possível decifrá-los.
 
Interessante que na Bíblia somente Lucas discorre sobre a história de uma mulher que tinha, como alguns de nós, o nome
pela sujeira moral e espiritual.
Está escrito no capítulo sete a partir do verso trinta e seis: “E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em
casa do fariseu, assentou-se à mesa”.
E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro
 com unguento.
“E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-los com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-los com unguento.” 
 
Esta é uma mulher sem nome. As escrituras dizem somente que ela era” uma mulher da cidade, uma pecadora.”.
A única coisa que ela possuía era um rótulo de “pecadora”.
 
Não sabemos qual foi à intenção do fariseu ao convidar Jesus para jantar.  Seu comportamento mostrou falta de hospitalidade e humildade. Ele nem mesmo soube oferecer bem estar ao seu convidado lavando os seus pés. Ainda que desejasse que Jesus
comesse com ele, fracassou nas práticas mais comuns de cortesia da época.
 
 Além de falhar na cortesia a sua malícia foi registrada quando ele efetua uma crítica ao Senhor em seu pensamento. Ele duvidou
de que Jesus era quem as pessoas diziam ser. Simão já tinha escutado que Jesus era profeta, mas a maneira respeitosa com que tratou aquela mulher trouxe dúvida ao seu coração, motivo pelo qual na sua mente brota um desafio à divindade de Cristo.
Mas sabendo do que se passava pela mente do fariseu, Jesus repreende-o e faz com que se lembre de que ele não ungiu a sua
cabeça com óleo, como era costume para se honrar um convidado.
 
Aquele anfitrião ainda não tinha entendido que Jesus não veio chamar justos, e sim pecadores, e também se esquecera do discurso do Mestre no sermão do monte, dizendo que o pecado mora no interior do homem. Sua falta de amor lhe cegou o entendimento
de que todos nos enquadramos no perfil de pecadores, porque está escrito que todos necessitamos da salvação que vem de Cristo.
 
 
O preconceito não permitiu que a anônima fosse identificada, pois ela era considerada indigna pelos homens por ser uma prostituta.  Possuidora de um diferencial que no fariseu não existia, trazia dentro de si valores escondidos e o desejo ardente de mudança.
 
“A anônima rotulada como pecadora, com certeza não possuía um lugar na sinagoga para se apresentar, mas provavelmente já
tinha escutado alguém repetir o que o salmista Asafe disse no capítulo 50:23:” Aquele que oferece sacrifício de louvor me glorifica
 e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus”.
 
Cansada de viver uma vida promíscua, e ciente de que quem podia mudar a sua vida estava ali naquela casa, não perdeu tempo, invadiu aquele ambiente e apressando-se foi onde Jesus estava.  
Buscou ordenar o seu caminho, porque sabia que havia uma promessa de salvação de Deus.
 
Rompendo as barreiras humanas ela ofereceu um sacrifício de adoração ao Senhor. Levou-lhe um presente e sem palavras demostrou o seu amor, revelando arrependimento e uma fé incontida.
 
Se por um lado Simão não havia entendido a razão da vinda de Jesus ao mundo, aquela mulher já compreendia e desejava ardentemente usufruir da presença do senhor.
 
Como demonstração de humildade, ela não se contém e com a alma cheia de gratidão se joga, sem a menor dificuldade, aos pés
do Senhor.
Estando Ele reclinado sobre o divã à mesa, com os pés para trás, ela removeu as suas sandálias expressando sua adoração e reverência.
 
Sabemos que na sequência ela chorando, começou a regar os pés de Jesus com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos, em
lugar da toalha que o fariseu Simão nem se preocupou em providenciar.
 
Usar os cabelos soltos ou desarrumados era uma desonra, não obstante, a mulher que enxugou os pés de Jesus fez pouco caso da
sua vergonha, preferindo secar e honrá-lo com sua vida.
 
Beijando os seus pés ela demonstrou simbolicamente o seu desejo mais íntimo de se relacionar com o seu Senhor.
 
Com as suas atitudes envolvidas de humildade, ela não só lavou os seus pés com suas lágrimas e secou com seus cabelos e os beijou. Sua ação de quebrar o selo do vaso de alabastro e derramar o unguento sobre os pés de Cristo anunciou para o mundo espiritual e físico, que estava disposta também a quebrar as suas próprias barreiras de orgulho e de pecado.
Ao derramar sobre os pés de Jesus o óleo perfumado ela O ungiu num ato de adoração.  De uma forma altruísta ela expressou o seu amor a Jesus.

Além de alcançar perdão para si, ela criou o ambiente propício para Jesus manifestar a sua misericórdia e graça na vida de Simão. Sua adoração atraiu milagres naquele lugar.
  
Da mesma forma que Jesus honrou aquela mulher fazendo a sua defesa junto a Simão, Ele também honra nossas expressões de
amor sacrificial, nos dias de hoje.
 
 Em Gálatas 3:28 Deus através do apóstolo Paulo estabelece um princípio geral, de que homens e mulheres são iguais, assim como
os escravos são iguais a seus amos, aos olhos de Deus.  Portanto Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos nós somos um em Cristo Jesus.
 
Portanto independente de sexo ou de nome adquirido, podemos adorar a Deus prostrados aos seus pés, de forma tal que as nossas lágrimas sejam suficientes para revelar o nosso amor a Ele.
Porque num sentido mais amplo, o vaso refere-se a nós que temos o conhecimento de Deus. Assim como o vaso de barro reflete a habilidade do oleiro, nós refletimos a obra de Deus.
Estamos nas mãos de Deus e somos formados de acordo com seu desígnio e precisamos deixar que Deus nos quebre o selo.
 
Ao se quebrar esse selo fluirá do nosso interior a unção em forma de adoração e glória ao Nome do Senhor!