DECLARE ESTA DEPENDÊNCIA EM DEUS!!!
Criado para despertar nas pessoas um novo conceito de vida.Meu desejo e te desafiar a viver em todo tempo no Caminho, sempre na Verdade e eternamente a Vida. Se VOCÊ crê que isto é possível se envolva, se cadastre como membro, usufrua do que for postado e nos ajude a divulgar. Muito obrigada pelo carinho e que Deus te abençoe!
domingo, 16 de dezembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
Rompendo com os Cárceres
A todo tempo somos remetidos às histórias antigas. Somos envolvidos através das nossas lembranças aos períodos de escravidão dos nossos antepassados.
Os povos dominados eram conduzidos pela vontade alheia e em condições bastante desfavoráveis. Sabemos que grande parte destes povos, nem sequer tinha a percepção do mau que lhes estava reservado.
À medida que se distanciavam das suas terras, afastavam-se também dos valores sobre os quais estavam fundamentados.
Como consequência da privação da liberdade, oprimidos e angustiados em seus cativeiros, eles se tornavam naturalmente reféns das circunstâncias culturais, sociais e emocionais nas quais eram inseridos. Diante da desordem estabelecida, os seus padrões conceituais e morais apresentavam-se indefinidos, o que os tornavam não somente sujeitos a senhores políticos, mas também a viver dominados por tradições que não lhes eram próprios.
Segundo o escritor Augusto Cury, nós nunca deveríamos ser escravos dos padrões que plantaram em nós. Infelizmente estes povos relatados pela história, não possuíam a mesma sorte da qual hoje dispomos. Eles não tinham autonomia e nem poder de deliberar sobre as suas próprias vidas. Ser ou não ser escravizado não dependia de cada cidadão durante os períodos de guerras entre as nações. Mas nós contamos com o privilégio de gozar da liberdade de decidir sobre assuntos que nos dizem respeito.
Entretanto podemos ver a citação do autor como um sinal de alerta para nós que somos tidos cidadãos livres. Deveríamos considerar esta liberdade e refletir sobre o que, ou quem, livremente, permitiu que exercesse domínio sobre nós. Tudo aquilo que possui o controle das nossas vidas nos aprisiona, e se torna o nosso deus e senhor.
Por causa disto tendemos, naturalmente, a dedicarmos tempo e rendição diante destes objetos que refletem esta confiança. Ainda que estes atos sejam mecânicos e automatizados. As regras e os costumes ditados nos parecem corretos e estabelecem diretrizes que nos fazem trilhar por caminhos que entendemos ser perfeitos.
Permitimos que objetos, situações e pessoas nos governem, uma vez que temos nossos mecanismos mentais fraudados. Como consequência, passamos boa parte da nossa existência sendo manipulados como bonecos humanos. Seguimos sendo usados como “playmobil” ou como os atuais “legos”. Tornamos-nos escravos dos nossos comodismos, dos nossos amadorismos e dos nossos equívocos. Somos prisioneiros das nossas próprias condutas. Assumimos como deuses, seres tão mortais como nós mesmos. Até que os nossos olhos sejam abertos, nos deixamos ser governados pelo dinheiro, pela vaidade, e pela profissão entre outros domínios, que desnecessário seria citá-los.
Vivemos sob o controle de todos os tipos de impressões, sem, contudo nos darmos ao trabalho de checarmos a veracidade delas. Como produtos do meio, agimos de maneira a repetir procedimentos baseados naquilo que um dia aprendemos.
Certamente, encorajados pelos nossos ideais, e dispostos a ter a nossa mente e a nossa história transformada, tomaremos atitudes ousadas que nos orientarão para os novos rumos.
Mas o momento é de reavaliarmos nossos conceitos, considerando que aqueles valores que foram implantados no nosso interior, quando nenhuma base ainda existia, podem ser transitórios, e não é imperativa a sua eternidade.
O rei Salomão usado por Deus nos diz que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:... tempo de buscar e tempo de perder... tempo de guardar e tempo de lançar fora...”. Considere, portanto que é chegada à estação de lançar fora os padrões que plantaram em nós, e que não representam exatamente os nossos conceitos. É chegada a hora de definirmos com firmeza de caráter quem nos dominará.
Agora amadurecidos e providos de informações, devemos submeter as nossas edificações a uma triagem. Ou seja, é momento de colocarmos toda esta herança recebida sobre um aferidor, e considerarmos os seus frutos.
Nosso crescimento nos direciona para a capacidade de determinarmos, se o que somos denota de fato os nossos interesses, ou estamos versando um personagem cuja história de vida nunca desejamos para nós. É necessário identificarmos a face do deus a quem estamos servindo. E uma vez expostos ao feedback dos nossos desempenhos, reconheceremos e identificaremos perante o que, ou em presença de quem, estamos nos prostrando.
A vida não foi projetada por Deus para ser vivida de forma forjada ou mascarada, mas para ser desfrutada em abundante liberdade.
Entre muitos, um personagem bíblico que nos serve de ilustração para esta situação específica é Josué. Este homem experimentou um pouco dos desprazeres, que só conhece aquele que já sofreu o domínio das tradições, conceitos e valores escravos. Ele precisou se reavaliar e se deixar ser transformado, para então gozar de graça e de liberdade.
Podemos aplicar nas nossas vidas o que ele propunha em seu coração: De lançarmos fora os deuses estranhos, e inclinarmos os nossos corações a Deus para amá-lo e servi-lo.
Somos desafiados a “rebobinarmos a fita” do nosso passado e revê-la. Investirmos tempo reavaliando e, então, nos inclinarmos diante de Deus, que tem a capacidade de nos governar sem nos escravizar.
Não podemos permitir que o nosso olhar fixo no natural, nos impeça de experimentar o poder que é invisível e sobrenatural.
O que deve permear nossos anseios de servos livres é vivermos uma vida cristã sem mediocridade. Exultarmos com a salvação, e, além disto, gozar das delícias que Deus quer nos dar ainda aqui nesta terra.
Foi para a liberdade que o Jesus nos libertou. Fomos criados por Deus para nos encontrarmos plenos n’Ele. Deus é superior à natureza. Ele é mais elevado a tudo o que criou, seja natural ou espiritual. Ele é O ser Perfeito. E este seu caráter de perfeição faz com que apesar de nos amar, se recuse a deixar-nos a mercê dos nossos devaneios. Ele levanta profetas e se manifesta através da sua palavra. Usa homens e mulheres para alertar e fazer ecoar a sua voz. Dá-nos direção e mostra o caminho do conserto, sinalizando a necessidade da nossa submissão, e da constante busca de comunhão com Ele.
Podemos aprender se quisermos, ou permanecer no estado de ignorância se assim decidirmos. Mas uma coisa é certa, quando optamos por não mais andar baseados nos padrões que plantaram em nós, e deixamos o Senhor assumir o comando da nossa vida,
venceremos guerra que não lutamos e comeremos do que não plantamos. Todos nos verão, e contemplarão a glória de Deus manifesta em nós.
O Deus a quem servimos é fiel ainda que sejamos infieis. O nosso Governador saciará todas as nossas necessidades e nos completará. As palavras que O Senhor deixou para nos reanimar e nos mostrar o seu amor, que vai além da nossa fidelidade, é que” Ele mesmo destruirá os nossos inimigos e cuidará de nós”.
O desejo que arde no coração d’Ele, é o de nos fazer seu povo, e ouvir dos nossos lábios que Ele é o nosso Deus. Nossa dificuldade é de compreender que um ser que não depende de outros para existir, O Magnífico criador de todas as coisas e seres viventes, quer se relacionar conosco. Ele deseja ouvir da sua criatura: O Senhor é O meu Deus! Ele também quer olhar nos nossos olhos e exclamar: Você é meu filho! Vida de acertos, vitórias e abundâncias de dias, é o que está incluído na lista de Deus, para aqueles que entendem que somos alvos do seu amor eterno.
Desta forma seu governo sobre nós tem como base o nosso livre-arbítrio. O seu amor é intenso e sobrenatural. Tão maravilhoso, que a nossa natureza humana nos impede de alcançar real entendimento. É necessário que o Espírito Santo nos convença da magnitude deste ato divino.
Só O Deus verdadeiro, que sabe da sua essência, possui tão grande humildade nas suas atitudes. Não temendo Ele se rebaixa para alcançar e tomar pelas mãos os que nada são.
Mas se resistirmos ao seu governo e nos sujeitarmos aos domínios naturais, correremos o risco de, em algum momento da vida topar com um espelho, onde veremos os nossos valores reais cortados. Decepcionaremos-nos ao depararmos com a nossa própria imagem ferida e ali refletida.
Escolha servir a quem te faz livre, e que te convida para reinar junto com o Ele! Legitime o seu governo sobre sua vida, colocando n’Ele a confiança de quem reconhece que Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores! Deus nos abençoe!
domingo, 16 de setembro de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Amizade
Amizade é o estágio onde temos cuidado, carinho e amor por
uma pessoa, porém, não existe a omissão do que lhe incomoda. Amo meus amigos,
faço de tudo para agradar, mas o que me incomoda não vai passar. Vou continuar
me desdobrando para ajudar aos que comigo estão, mas não vou ficar sufocado.
Uma verdadeira amizade é feita de momentos de alegria,
momentos de tristeza e na hora da luta que vemos quem realmente está do nosso
lado. Morremos de ciúmes quando outra pessoa se aproxima do nosso amigo, mas
sabemos que a amizade que nos cerca é muito mais forte, e separamos isso muito
bem. Torcemos pro bem do nosso amigo e lutamos para que tudo na vida dele dê
certo.
Torcemos para ele(a) casar bem, conquistar um bom emprego e
realizar todos os sonhos. É assim que a amizade anda, é assim que ela funciona.
Estamos sempre tão próximos que, mesmo quando sem contato sabemos qual será a
reação do nosso amigo, é tão próximo que só de olhar conversamos, sabemos o que
o outro está pensando, e o que irá acontecer. Quando essa amizade é entre um
homem e uma mulher muitas vezes até somos confundidos como namorados, peguetes,
seja lá o que for, mas sabemos que nunca existiu esse relacionamento, e que o
que existe entre os dois vai muito além do que qualquer relacionamento amoroso.
Amizade verdadeira envolve saber ouvir, saber esperar, saber
respeitar, o que são coisas que parecem esquecidas nos tempos modernos. Amigo é
aquele que está ao nosso lado pelo que somos e não pelo que ele gostaria que fôssemos.
Amo vocês meus amigos, com as minhas qualidades e com meus
defeitos.
domingo, 8 de julho de 2012
Laços mais fortes e inquestionáveis
O ser humano é um ser
sociável. Deus o criou assim.
A humanidade tem a necessidade de se relacionar com outros
da sua espécie, com a natureza criada por Deus, mas principalmente com Aquele
que é responsável pela sua existência. O que nem sempre lhe é consciente.
Quando este vínculo com o Senhor não é estabelecido, cria-se
em nós um vazio. Empreendermos inutilmente esforços sobre-humanos, na tentativa
de preenchê-lo e no anseio de aquietarmos o nosso espírito, saciar a nossa
alma. Esta lacuna uma vez constituída, só poderá ser preenchida pela presença
transformadora de Deus. Somente Ele tem a forma e o volume próprio para suprir
este vazio.
A Bíblia diz que Deus vinha na virada do dia para se
relacionar com Adão. No capítulo três, versículo oito do livro de Gênesis, está
escrito que Deus veio ter com Adão mesmo após ele e sua esposa terem pecado e
desobedecido as suas instruções. Limitados que somos, conjecturamos que Deus
poderia simplesmente ter dado seu julgamento. Ele não precisaria nem mesmo
conceder-lhes chances para se explicarem. Mas sabemos que não foi o que Ele
fez. Deus primou se relacionar com a humanidade.
Extravagante e exuberante é o amor d’Ele por nós. Porque apesar do rompimento com a confiança,
e da atitude de desobediência da criatura para com o seu Criador, ainda assim o
Senhor vem ter conosco.
Compreendamos que Deus é sabedor de que a sua presença é
vital para que vivamos de forma salutar. Temos o seu DNA e nada menos do que a
comunhão com Ele nos satisfará. Por isso Ele estará sempre pronto para nos dar
uma nova oportunidade. Desprovidos dos nossos “achismos”, é mister que nos
voltemos sem repulsas e rendidos a Ele. Relacionar com Deus é mais do que ter
nossos lugares marcados nas igrejas. Vai muito além disto. É criar um vínculo
intrínseco com o Altíssimo. Intimidade que nos trará experiências sólidas e
únicas. Apesar de inúmeras, cada uma contendo em si a essência da plenitude de
Deus.
O apóstolo João narra a história de um oficial do rei cujo
filho estava doente, quase à morte. Sabendo que Jesus vinha para a Galiléia foi
se encontrar com Ele e implorou para que descesse e curasse o seu filho. Como
oficial do rei, ele era graduado e ocupante de uma posição importante diante de
toda a nação. Contudo ele desconsiderou as suas comendas. Abriu mão das
patentes que carregava em sua farda militar, e se colocou diante de Jesus como
alguém que concluía que só Cristo poderia sanar o seu sofrimento. Ficou notório
que Jesus confrontou o oficial e não seguiu com ele até o local em que o seu
filho se encontrava. Insistindo, ele recebeu de Jesus uma palavra rhema, tomou
posse dela e crendo foi-se.
Podemos absorver aqui no mínimo dois ensinos
extraordinários, para que estabeleçamos solidez nos nossos relacionamentos:
1. Relacionamentos
devem ser construídos sobre valores eternos
Jesus não muda o seu discurso para bajular ninguém. Em todos
os seus atos Ele deixou nítido que os vínculos devem ser firmados sobre bases
legítimas.
Construiremos relacionamentos sólidos, quando descermos da
confiança na influência do nosso sobrenome e dos títulos que conquistamos na
sociedade. Também se fará necessário esquecer os diplomas e certificados
exibidos nas nossas “salas do orgulho”. Relacionamentos firmados sobre as bases
ocas do orgulho próprio, das distinções e influências sociais, são frágeis e
transitórios. Mudam-se as autoridades, passa o tempo, de modo que corremos o
risco de que estas bases venham se ruir e desabarem. Verdade e humildade são
esteios do relacionamento com Deus.
2. Relacionamentos
trazem confrontos
Nós nos deliciamos com os acontecimentos extraordinários.
Grande é o nosso gozo quando vemos todos os nossos caprichos satisfeitos.
Prodígios e sinais nos dão prazer. Porém estas satisfações só alimentam as
nossas emoções, sem contudo, nos estruturar espiritualmente.
Jesus nunca buscou atrair para si os holofotes e os tapinhas
nas costas. Por ser a própria luz, não necessita de se render diante de pedidos
regados a sentimentos egoístas e transbordantes de soberba para interagir
conosco. Pensando desta forma, Ele trouxe à memória do oficial uma prática
comum do povo de Israel, que era lançar desafios para presenciarem sinais e maravilhas. Desejos efêmeros e sem conteúdo.
O que nos faz chamar a atenção e o interesse de Jesus é a
nossa fé n’Ele. O que move o seu poder é, quando nós freneticamente buscamos a
sua presença e O inserimos sem restrições em todos os nossos sonhos. Portanto
manter um discurso coerente com as nossas ações aprofundarão as raízes dos
nossos relacionamentos. Jesus não operará milagres por causa dos milagres em
si, mas para aprofundar na intimidade conosco.
Jesus é a rocha sobre a qual precisamos firmar e fazer
latejar os nossos desejos mais íntimos. Uma Convicção íntima no amor que Deus
tem por nós, e no poder que d’Ele emana nos alicerça para alcançarmos esta
intimidade que aspiramos.
No texto em questão, observamos Jesus ordenar que aquele
homem vá, pois o seu filho vive. Foi consolidado nesta convicção que o oficial
creu e retornou para a sua morada. Ele
não era amigo íntimo de Jesus, apenas tinha ouvido falar d’Ele. Não viu o
milagre acontecer diante dos seus olhos, mas tomou a decisão de crer e confiando
foi-se embora. Quando creditamos a Jesus
todos os valores que lhe são inerentes então conseguimos estabelecer laços
fortes e inquestionáveis com Ele.
Insanos, que somos, com muita frequência julgamos Jesus e o
Seu poder. Na verdade deveríamos examinar o nosso caráter, a nossa coerência e
a nossa fidelidade para com Deus que tudo nos deu. Somente despojados de prepotência,
seremos capacitados e manteremos a nossa conexão com o único Deus que se
humilha e desce até o nosso nível para nos alcançar.
O oficial do exército inconformado com as circunstâncias em
que se encontrava, e decidido a não encerrar o relacionamento com o seu filho,
deu início a outro relacionamento. Postura esta que lhe proporcionou a cura do
filho, a sua salvação e a notoriedade da sua história em quase todo o mundo.
Tudo isto graças a este novo vínculo que criou com Jesus Cristo.
Se quisermos ter relacionamento de filhos com o Senhor Deus,
será necessário termos como agentes motivadores desta intimidade a humildade e
a entrega com confiança em Jesus Cristo que tudo pode. Fé, comprometimento e
submissão são as ferramentas que nos ajudarão a implantar o reino de Deus no
meio da nossa família, entre os nossos amigos e por onde quer que passemos.
Estejamos conscientes, da responsabilidade que nos cabe nos
relacionamentos, seja com homens ou com Deus. Ela trará sanidade, prudência e
integração com quem nos unimos. Somos chamados a viver uma vida plena,
habilitados na oração e fundamentados nas palavras e promessas do Senhor para a
nossa vida.
Empenhemos-nos em viver fora dos padrões de interação do
mundo. Vivamos alicerçados sobre as verdades bíblicas que nos estruturam e nos
desafiam a uma intimidade profunda com o nosso Criador.
“Eu neles, e tu em
mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que
tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim” (João
17:23)
Deus nos abençoe!
por Alvani Miranda
domingo, 20 de maio de 2012
Carta do Pai
Você apostaria em você mesmo??
Deus que te falar o que Ele pensa sobre você!
Ele te enviou uma carta...abra os seus ouvidos e ouça.
Não fique ainda pensando se clica ou não...
Clique logo e ouça o que o Espírito diz à... VOCÊ!
"Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus."
I João 3:1
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Até que a morte nos separe
Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?” Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais.
Pude ouvi-la
chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei a casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o
divórcio" eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então
percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... Ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho... Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia... Subi as escadas bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe Jane. Eu
não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe".
A Jane então percebeu que era sério. Deu-me um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento.Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer. Mas se escolher compartilhar para alguém talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Liderando pela graça
Muito se discute sobre a liderança que é eficaz. Palestras com Consultores Empresariais são ministradas no mundo inteiro, buscando melhores resultados para as empresas tanto seculares, quanto para as instituições religiosas que tem crescido de forma assustadora.
Os tempos são novos, exigindo assim uma maior investigação
comportamental focando obter resultados mais abrangentes e eficazes.
Questionamos e somos questionados com muita frequência sobre
questões básicas do tipo: O que faz com que uma liderança seja considerada
eficaz? Será aquela que produzirá resultados positivos e surpreendentes não
importando os métodos utilizados?
A linha de pensamento que nos trazem estas interrogações,
são as mesmas que produzem muitas angústias no líder comprovadamente
competente,mas que como qualquer pessoa, está sujeito a cometer falhas no
exercício da liderança que lhe foi atribuída.
Como vemos aqueles que nos lideram e que nos direcionam?
Qual é o nosso olhar para aqueles que pautam e sinalizam para nós as diretrizes
a seguir no nosso chamado ou ministério? Como os enxergamos, líderes ou super
heróis?
As expectativas que criamos em torno desses líderes permitem
que eles sejam "seres humanos" ou
fazemos deles "super heróis" impostos?
Raramente debatemos sobre, quando o profissionalismo
desrespeita o limite do ser humano que é chamado a liderar.
O Consultor Empresarial José C. Campos, inspirado por Deus
disse que os Líderes são combatentes que estão constantemente expostos tanto a
acertos quanto aos erros.
Estas suas palavras nos alicerçam à combater as mentiras das
tradições, que recorrentemente querem nos convencer de que os líderes são
homens e mulheres infalíveis. Reforçando a ideia de que eles nunca poderão
cometer deslizes ministeriais, caso contrário estarão fadados à morte.
Mas como bem colocado por um líder mundialmente conhecido em
seu livro O Rosto Brilhante:
“Há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se
renovará, e não cessarão os seus rebentos”.
“Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu
tronco,
“Ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta
nova.” (Jó 14:7-9).
O Pr. Jorge Linhares cita os versículos acima em seu livro e
nos fala com muita autoridade das promessas do Senhor para aquele que se sente
caído ou derrotado dizendo que para Deus ninguém foi tão fundo que a sua graça
e misericórdia não possam alcançar. O Senhor está pronto para nos renovar, para
fazer renascer em nós a sua glória.
Não temos que temer os prováveis erros, mas estarmos prontos
para contemplarmos Deus nas suas gloriosas manifestações, ainda que para nos
ensinar um recomeço.
Por outro lado, as palavras do escritor José Campos também
nos alerta para a necessidade de buscarmos de Deus a sabedoria e a capacitação
que vem do alto, para cumprirmos os propósitos d’Ele para o nosso chamado.
É evidente que a liderança eclesiástica existe para que haja
um ponto de partida, para se alcançar de maneira ordenada os projetos do
Senhor.
Ter poder é conquistar posição de autoridade, para tomar
decisões e responder por elas. Mas este poder não irá influenciar ninguém em
nada, se não for exercido ou praticado de maneira equilibrada e harmoniosa.
Faz-se necessário que este poder seja exercido com
fidelidade aos propósitos de Deus, e não aos nossos propósitos pessoais e
egoístas. É para ser exercido segundo o padrão preestabelecido por Deus e com
humildade. Exercido com princípios e valores divinos.
Ter e exercer o poder não nos dá o direito de sufocar, fazer
adoecer, e até mesmo matar os nossos liderados.
Na verdade o que temos é o privilégio de ser contados entre
os ousados. Ousadia esta que também não vem de nós. Não é nosso mérito. Aquele
que nos chama também nos capacita. Com certeza Ele não nos chamou para fazer
qualquer coisa, mas para através d'Ele e por meio d'Ele, sinalizar e caminhar
junto com aqueles a quem Ele chama de “menina de seus olhos”.
Além de estarmos provocando a ira do Verdadeiro Líder - O
Senhor, que está acima de todo e qualquer líder - quando usamos deste “poder”
abusivamente para conquistas pessoais, e não importa em qual área, em benefício
próprio, estamos deixando uma grande lacuna no que tange a responsabilidade que
este ministério traz já inserido em si.
Jesus deve ser, independente das circunstâncias, nosso
padrão de liderança. Ele foi servo, sem contudo deixar de influenciar o mundo.
O seu servir não anulou a sua liderança.
Não podemos nos esquecer: Não somos líderes porque somos
perfeitos, mas porque somos chamados a exercer a responsabilidade e o
privilégio de liderar.
“Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci: e, antes
que saísse da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta” (Jr 1:5).
Assim diz o Senhor!
Descansar em Deus e permanecer totalmente na sua dependência
é indícios da plena confiança depositada naqu'Ele que é Senhor de tudo e de
todos.
Portanto, como soldados estaremos sempre expostos a acertos
e erros.
Como líderes podemos como o “líder Davi” reconhecer o erro e
buscar perdão:
“Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade;
apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias”. Sl
51:1
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um
espírito reto”. Sl 51:10
“Abençoa a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros
de Jerusalém”. Sl 51:18
Quebremos paradigmas e retomemos a liderança com novos
conceitos e valores inspirados por aquele que nos arregimentou – Jesus Cristo.
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